Fiquei comovida com a senhora combatente da dengue que abordou o Prefeito da cidade de São Paulo, segundo reportagem passada na televisão reivindicando seu emprego de volta. Vi olhares atentos dos assessores com receio talvez que a sua desgraça seja contagiosa. Bom, nas eleições forma-se um picadeiro. Cada candidato promete um doce. E nós, qual dos personagens do circo nos encaixamos? Bem, minha gente, eu nem preciso responder porque você, já sabe.
Voltando a questão daquela moça desesperada. Ela é uma mulher, uma mãe, uma brasileira. Brasileiros, não desistem nunca. Por isso, não desistimos!!! Basta de sermos marionetes defendendo interesses de pouquíssimos brasileiros!!!
Creio que a colega trabalhadora com o combate a dengue, nunca pensou como encontraria dificuldades em tratar com seres humanos. O aedes aegypti prolifera-se e produz causas com conseqüências conhecidas por todos.
O mosquito em questão não possui sentimentos, não age de acordo com a ética, apenas por extinto. Puxa!! Será que nós seres humanos estamos nos transformando em mosquitos e que apenas nos importamos em sugar o que interessa em prol de motivos egocêntricos?
Pessoas que desejam expressar suas idéias. Aqui você pode! É muito melhor lançar-se a luta em busca do Triunfo, mesmo expondo-se ao insucesso do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito, nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta e que não conhecem vitória e nem derrota. (Flanklin Delano Roosevelt)
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Caos
Pontos de alagamentos, ocupações irregulares, transporte ineficiente, poder público omisso. Isso é São Paulo. Isso é Brasil. Nós, trabalhadores que acordamos cedo, estamos ao vento, não temos quem nos defendam, talvez, o Chapolim Colorado, Homem Aranha, Batman. Ahh, cada brasileiro precisaria de um super herói de plantão. Imaginem! O super protetor do Sistema Único de Saúde (SUS). O super protetor contra a corrupção. Xii, esse teria trabalho!
Mas, não se preocupem corajosos e corajosas brasileiras. Logo o carnaval chega! E aí! É só alegria! Ficamos bobamente felizes mesmo com a discussão pífia de aumento do salário mínimo enquanto o aumento dos parlamentares foi rapidamente aprovado com um aumento de 61,83%. O novo salário entrou em vigor já no dia 1º de fevereiro, claro, para os representantes sentirem o quanto o povo que o elegeu fez o mesmo papel que a criancinha de 3 anos faz esperando o Papai-Noel, criado pela Coca-Cola. Foram 279 votos a favor, 35 contrários e 3 abstenções.
Viva, é carnaval! Festa! Pra que nos preocuparmos com fatos como esses que escrevem apenas para esquentarmos a cabeça? Olha, o Mané que votei, ganhou a eleição. Ou será que foi no Zé que votei. Sei lá, não lembro. A maioria das pessoas não lembram. E com isso nossa terra brasilis vai ficando esquecida. Opa!! Esquecida não, todos vivem alegres. Até os estrangeiros fazem turismo em nossas favelas. Sabemos como a criatividade da nossa pobreza é peculiar. Vivemos muito com pouco! É realmente um milagre.
E o super-herói do qual procuro vejo todos os dias no metrô, no ponto de ônibus, vendendo pipoca no carrinho, construindo escritórios, faculdades que talvez depois de pronto nunca mais poderá entrar novamente nesses lugares porque o rótulo do status social é uma marca obscura da nossa sociedade tida como pacífica e longe de preconceitos.
Viva!! É Carnaval!!
Mas, não se preocupem corajosos e corajosas brasileiras. Logo o carnaval chega! E aí! É só alegria! Ficamos bobamente felizes mesmo com a discussão pífia de aumento do salário mínimo enquanto o aumento dos parlamentares foi rapidamente aprovado com um aumento de 61,83%. O novo salário entrou em vigor já no dia 1º de fevereiro, claro, para os representantes sentirem o quanto o povo que o elegeu fez o mesmo papel que a criancinha de 3 anos faz esperando o Papai-Noel, criado pela Coca-Cola. Foram 279 votos a favor, 35 contrários e 3 abstenções.
Viva, é carnaval! Festa! Pra que nos preocuparmos com fatos como esses que escrevem apenas para esquentarmos a cabeça? Olha, o Mané que votei, ganhou a eleição. Ou será que foi no Zé que votei. Sei lá, não lembro. A maioria das pessoas não lembram. E com isso nossa terra brasilis vai ficando esquecida. Opa!! Esquecida não, todos vivem alegres. Até os estrangeiros fazem turismo em nossas favelas. Sabemos como a criatividade da nossa pobreza é peculiar. Vivemos muito com pouco! É realmente um milagre.
E o super-herói do qual procuro vejo todos os dias no metrô, no ponto de ônibus, vendendo pipoca no carrinho, construindo escritórios, faculdades que talvez depois de pronto nunca mais poderá entrar novamente nesses lugares porque o rótulo do status social é uma marca obscura da nossa sociedade tida como pacífica e longe de preconceitos.
Viva!! É Carnaval!!
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